Foi no dia 9 de dezembro de 1981, em Roma, que nasceu o Movimento da Esperança. Surgiu da inspiração de Rita Di Maggio, uma professora que trabalhava em Escola das Filhas de Sant’Ana, por ocasião da exumação de Madre Rosa Gattorno nos 150º anos de seu nascimento.
Rita, ao assistir a solenidade, sentiu um forte impulso que lhe dizia: “ Também vós, os leigos, podeis viver a espiritualidade das Irmãs Filhas de Sant’Ana; ser os cem braços e chegar lá onde as irmãs não podem chegar.”
Rita recebeu o apoio das Irmãs para iniciar este Movimento, especialmente de Madre Virgínia Sinagra, neste tempo, Provincial de Piacenza e mais tarde Madre Geral por 18 anos, que a encorajou muito e fez-se plenamente disponível em compreender os sinais da vontade do Senhor sobre aquela realidade. Madre Virgínia sempre impulsionou a caminhada de Rita e do Movimento da Esperança, nome, aliás, sugerido por ela, depois de alguns anos sem ter uma denominação, sendo as pessoas conhecidas como “Amigos de Madre Rosa”.
Nesse processo de formação do Movimento, destacamos a figura de Maria Raimondi, pessoa que ajudou Rita desde o início e que a estimulava na caminhada. Elas não se conheciam, eram muito diferentes, na idade, no modo de pensar, com personalidades diferentes e, no entanto, experimentaram uma verdadeira amizade, partilhando alegrias, sofrimentos...
Foi Maria Raimondi que convidou o sacerdote D.Sérgio a orientá-las espiritualmente, tendo ele aceito prontamente o convite, acreditando que estava começando um trabalho de Deus.
Nestes 30 anos o Movimento da Esperança cresceu, espalhando-se por todos os lugares onde estejam as Filhas de Sant’Ana e até em lugares onde elas não estão, sendo conduzido por leigos engajados, desejosos de seguir o carisma da Família de Sant’Ana.
O Movimento da Esperança é reconhecido pela Igreja como Associação Pública dos Fiéis Leigos e é dirigido por uma Equipe Central estabelecida em Roma e várias Equipes Territoriais espalhadas pelo mundo.
O grande desafio do Movimento da Esperança é anunciar Cristo aos irmãos, comunicar-lhes o caminho da Salvação, contagiando-os com o nosso testemunho e exemplo de vida de fé.