quinta-feira, 13 de maio de 2010

JORNAL DA PROVINCIA - ABRIL 2010

Editorial

Quanto é bela!




Sim, realmente!

Em Madre Rosa vemos uma mulher cheia de amor por Deus e de amor para com a humanidade. Atenta à história, à realidade do mundo e da Igreja. “Um coração aberto ao acolhimento da realidade humana, nas suas alegrias e nos seus sofrimentos, para lhes dar uma resposta válida, segundo o projeto de Deus, - uma vida que se fez dom do amor e do serviço – que não ‘amou por brincadeira”.
Madre Rosa deixou para nós um grande “presente”: uma linda pintura do seu coração, da sua alma, da sua vida, nos seus escritos e no seu testemunho de vida. Evidencia-se nela o trabalho da graça, que a plasma. Deus Pai se alegra pelo trabalho do Espírito Santo ao adorná-la como esposa do seu “Dileto”. E resplandece nela “a nova criatura” segundo o sonho de Deus.
Transparece nela a mulher sábia, cheia da sabedoria do Espírito, que conduziu os olhos da sua mente e do seu coração para a verdadeira ciência na busca de Deus e da vida n´Ele; iluminou o seu entendimento; o poder de Deus torna-se nela conselho e fortaleza que a fazem um “gigante”, capaz de acolher o querer de Deus sobre si; o santo temor sustenta a sua fidelidade e guarda o seu amor, enche o seu coração de piedade para com o Pai, na confidência amorosa. Uma mulher toda voltada para Deus, seu único Bem e toda doada aos irmãos; mantinha o coração atento, capaz de velar e vigiar para fazer sempre e, em tudo a vontade de Deus – viver por Ele, com Ele e n´Ele.
Ela nos faz perceber que a cruz é o berço da pessoa nova e que o sofrimento é necessário para o renascer em Deus. A sua vida é uma lição de tenacidade, de uma vontade firme e decisiva, de entrega de si a serviço do Reino, para o incremento da Santa Fé e para a libertação do homem integral – sinal de uma fé imperiosa que a enchia de coragem e de esperança ao olhar em frente, com serenidade e alegria, com a fortaleza que a permitia afrontar os obstáculos para realizar o bem em favor dos pobres e necessitados. (Texto de Ir. A. Maria Helena do Rosário)

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